Vale do Norte, quarto mês de 1850.
Cara Leitora, Caro Leitor:
“Os fungos estão no fim da vida e são seu início também, porque, ao decompor animais ou plantas mortas, liberam nutrientes para novos tipos de vida. As plantas que comemos dependeram deles para crescer e sobreviver. Sem os fungos, talvez nem elas e nem nós existíssemos.”
Dessa forma uma das personagens do romance descreve essas estranhas criaturas que não são nem animal nem planta, mas que se multiplicam e se espalham por meio dos esporos lançados no ar e estão em todos os cantos do planeta.
Estão dentro de mim, de você.
Um fato curioso sobre o fungo é que ele é capaz de detectar e resolver problemas: suas hifas e micélios, uma espécie de raiz que cresce rapidamente dentro do solo, ao se depararem com um obstáculo em seu caminho, com uma pedra, por exemplo, são capazes de abraçá-la feito um amante carinhoso e contornar esse obstáculo para continuar seu caminho.
Por isso, são tão eficientes.
Outro fato curioso é que esses micélios se parecem muito com… nossos neurônios, as células que compõem o nosso cérebro. Têm basicamente a mesma estrutura, e tudo indica que somos parentes muito próximos desse ser primordial.
Os cogumelos são suas ‘flores’, a parte visível do fungo. São eles que liberam os esporos no ar. Existem os comestíveis, os ‘psicodélicos’, os tóxicos.
Na história do FILHAS DE GAIA, aparece o tipo tóxico e parasita, porque se alimenta dos corpos de suas vítimas enquanto elas ainda estão vivas e acaba matando-as.
Ou, se a vítima tiver sorte, o fungo altera os genes dela, dando um aspecto esverdeado à pele e um estranho gosto por alimentos nada ortodoxos.
O fungo se espalha pelo solo, pelas plantas, pelos animais e, silenciosamente, toma conta de toda a história, aparecendo em pontos estratégicos da trama e exercendo um papel muito importante no seu desfecho.
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Hélia Skipas
Conselho de Sábias
Vale do Norte, GAIA